Músicas

Arrastão no centro de São Paulo

São Paulo já não é mais uma metrópole tranquila em suas tardes de domingo, até agora não se explicar sobre esses fenômenos que vem crescendo conforme a modernidade da cidade...

Dica de chuca

Amigas, vamos falar sobre a chuca, vou dar um dica básica para as lerdas que passam cheque e não sabem o porquê...

Simpatia contagiante

Depois de um belo banho de sais egípcios na minha caixa d'água, passei um perfume marroquino que ganhei de uma amiga da Etiópia, passei um pouco de kolene no cabelo para dar um brilho e menos volume...

A Inveja

Como é a inveja? Pode começar de um botão. Hoje em dia a palavra inveja foi banalizada pela tv do mundo e até mesmo do Brasil...

A peladona da Caixa Econômica

Hoje em mais um dia rotineiro, resolvi ir ao banco pagar uma conta, na verdade fui na caixa mesmo...

terça-feira, 24 de maio de 2016

Desilusão

Era uma madrugada gélida e sem muitas perspectivas, a chuca feita com água em temperatura de bb já estava em seu limite e o cu do jovem piscava de forma sedenta por uma neca. 
Entre acessos em apps de entretenimento adulto e até recusas de contatos do WhatsApp, o vício por um atendimento corroía aquele corpo cheio de volúpia e o coo em súplica pulsativa não iria dar trégua, era como se houvesse uma segunda vida que direcionasse o jovem rapaz. 
Já cansado de tanto desencontro, pensou de forma rápida e logo procurou o submundo do sexo, o umbral da pegação, o reduto mais sujo e um dos mais gostosos da cidade de SP. Era um cinemão. 
Desesperado para saciar sua vontade carnal, sujeitou-se a ir em um dos mais cheio e com público diversificado. Ali era possível achar de tudo, desde travestis, michês, mulheres cis, etc. 
Até se acostumar com o ambiente, passeou-se entre as salas e por ali mesmo estava a procura da presa perfeita para o abate. Em menos de 10 minutos mirou-se em um homem que mexia em sua genitália e ali mesmo começou a acariciá-la até aquele pau criar vida e começar a pulsar em sua mão. Ali mesmo abaixou, chupou rapidamente e logo virou de costas e mandou o puto socar sem dó. 
Entre socadas fortes e rápidas, logo veio o gemido e espantado perguntou:
- já gozou?
- já!
Com raiva e ao mesmo tempo não satisfeito, deixou de canto e foi procurar alguém de verdade que o saciasse. Era 4 horas da manhã e seu tesão estava estarrecedor, era necessário gozar e ir para casa mas a madrugada não estava propicia e a autoestima já estava bem baixa, até que na última descida eis que rolou o encontro com um homem de mais ou menos 1,85, moreno, bem sapão com cara de cafuçu e aquele sorriso safado de canto. Rolou uma piscada, o cafuçu foi na frente e o "Calígula" logo atrás exclamando em pensamento que ele achou o que procurava.  
Ambos entraram dentro de um box no banheiro e começaram ali as carícias, o pensamento aflorado, o tesão no ápice e eis que de repente aquele príncipe estava na mesma sintonia e queria rola no cu. Aquela situação foi tão constrangedora que o tesão se perdeu e mais uma ilusão pairou sobre a vida sexual de um jovem que só queria dar o seu cu e não pôde completar a sua busca. 


quinta-feira, 7 de abril de 2016

Abordagem Inusitada.

Dai você sai pra comprar pão e é abordado na rua por um cara que dizia ter acabado de sair da cadeia, cata.
- aê mlk, acabei de sair da cadeia e to precisando de umas moedas para poder pegar o busão.
- ai amigo, desculpa mas não tenho no momento pra te ajudar. (não tinha mesmo)
- valeu mlk! Aê curte comer um cu?
Tremi na base, a neca quase sobe, virei as costas e sai correndo para não cair em tentação. Cheguei em casa sem pão, mas com a dignidade estampada na feissy.

terça-feira, 29 de março de 2016

Boletim

Boletim 
- estava na sé, dai tropecei e para não me machucar amenizei a queda com a minha mão e não satisfeito amassei um cocô humano bem fedido e recém deixado ali. Dei um grito bem alto e todo mundo olhou, ainda bem que eu soube disfarçar a literalmente merda que tinha me acontecido.
- sai louco correndo até o metrô e como uma normalidade, ali na sé tem muito panfleteiro. Estava tão apressado para me limpar que um cara me deu um folhetim e sem querer eu acabei sujando a mão dele. Ele começou a me xingar mas eu não estava com tempo para pedi desculpas.
- cheguei no banheiro da sé e tive a leve impressão de ter entrado numa dimensão bem sinistra. Estava tendo treta dos moradores de rua, fiz a gasparzinho e só queria me limpar mas não tinha sabonete. Toda hora que eu olhava para minha mão, parecia que tinha uma obra bem abstrata nela (que nojo), vi que o tio tinha colocado sabão em pó no balde com água, esperei ele sair e lavei minha mão no balde. Depois fiz a egípcia e terminei o resto na pia.
- depois de estar totalmente limpo, fui buscar papel no box e de repente a treta estava numa dimensão bafônica com faca e tudo. Me tranquei lá e só sai quando tudo tinha voltado ao normal.
Gente, minha vida não é fácil. Socorrooooooo.

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Será?

De vez em quando até penso onde posso ir, se vou mais além ou se continuo na lentidão. 
Por mais que sei que o tempo passa, me sinto sufocado por ele e por baixa autoestima, encontro-me sempre sem forças para ir além dos meus ideais. Sou um fraco ou talvez me faço disso para tentar tirar proveito de algo. Mas que algo é esse? 
Me chamam pelo meu nome, às vezes apelidam-me, confesso que sou estranho ou talvez um sociopata que não sabe que é ou até sabe mas se satisfaz com esse sadismo amendrontador, silencioso e perspicaz. 
Sou uma barreira de solidão e indiferença. 
A noite é sinistra, não encaixo os meus pensamentos....

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Briguei com a vizinha.

Hoje dia 19/09/2014 choveu aqui em SP, foi uma chuva safada mas que deu para limpar muitas calçadas e até mesmo ruas. Hoje quando sai para ir comprar pão, do quintal da minha casa já se ouvia aquele barulho de desperdício de água e já estava preparando meu psicológico, samba e linguajar rico em argumentos para poder sapatear nessa tempo gostoso na feissy da pessoa que estava desperdiçando água a toa já que essa cidade tem tempo previsto para esse bem comum acabar, eu precisava de uma confusão matutina e olha que sou uma pessoa muito bem equilibrada, cata o enredo.
Eu: querida, com o problema da água que a cidade vem sofrendo qual a necessidade desse desperdício?
Vizinha: se você não percebeu eu estou lavando a minha calçada e usando a água que eu pago e não a sua e muito menos lavando a sua calçada.
Meu sangue azul marinho subiu logo para a minha cabeça, grudei naquela mangueira e puxei mesmo, comecei a falar um monte de coisas pois não tinha necessidade nenhuma dela lavar a calçada pois a chuva já tinha feito isso e que não era a primeira vez que ela estava desperdiçando água a toa.
Gente a mulher pegou a vassoura que ela estava na mão e meteu na minha cabeça, foi ai que o barraco se estendeu pois eu mostrei que não era um cabo que ia me parar, quebrei o mesmo nas coxas e nisso a água caindo, foi quando me veio a ideia de que eu poderia molhá-la para retribuir a agressão, foi um barraco tamanho que veio toda a família dela para fora e eles diziam que iam chamar a polícia, eu gritava mais alto que podia chamar que eu ia também falar umas verdades e tenho provas concretas de que o demônio do filho dela fica jogando pedra no telhado de casa, até cocô do cachorro já jogaram aqui, realmente eu estava no meu limite com esse povo.
A bola abaixou, a racha entrou para a casa dela e eu voltei para trocar a roupa que estava molhada também, e melhorar calombo que ficou na minha testa. Antes claro que deixei um recado que se eu vê-la de novo limpando essa calçada sem necessidade eu vou ter que ser um pouco mais agressivo.

terça-feira, 9 de setembro de 2014

O pecado do prazer - Micro conto

Eu tenho saudade de brigar pela causa religiosa, tenho saudades da época em que eu era coroinha e aquele padre magia de 30 e poucos anos me alisava com segundas intenções.
Na infância eu tinha uma energia de atração, era como se um terceiro sexo se encaixasse e tomasse conta de mim, minha mente era outra. Detestava carrinhos, esconde-esconde eu só brincava se houvesse segundas intenções, eu nunca enxerguei as coisas com pureza e olha que sempre detestei essa palavra, eu não queria ser puro, queria me satisfazer, a vida é muito curto e os meios que me faziam pensar assim eram os melhores para o meu eu.
Nunca tive um conflito interpessoal, sempre soube o que eu estava fazendo, a hora de começar e parar. Observava tudo e todos antes de fazer qualquer ato libidinoso, a discrição era meu alicerce para minhas satisfações, uma mente prodígio com tão pouca idade.
Olhava para umas amigas da época e todas eram tão cafonas, tão caretas, era fácil seduzir os cafajestes tarados que necessitavam de algo diferente, inovador, único, eu era a verdadeira puta do capitalismo, roubava beijos e fazia coisas absurdas e sempre após isso eu fingia que não tinha ocorrido minha cara irônica sempre foi um mistério, minha persuasão uma dádiva incrível e invejada.
Sou o pecado todo escupido numa matéria que um dia vai ter fim, aproveitei minhas vontades e não me abstive de realizá-las mesmo que com parceiros proibidos, esses que vinham até mim e eu sempre estendia a minha mão.

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Nada justifica

Estava lendo em uma rede folclórica torpe uma matéria onde mostrava um rapaz homossexual sendo agredido por taxistas furiosos. Segundo o relato no corpo da matéria o jovem teria flertado via mensagem em busca de uma saliência com um cafuçu taxista, apenas para resolver seu fetiche, detalhe que o app que o menino usou para fins sexuais foi um desses famosos que usamos para pedi um táxi para nos locomovermos para qualquer lugar.
Em tempos de apps voltados para a pegação homossex, esses meninos libidinosos preferem a adrenalina de atender um bofe com traços fortes de selvageria ht, nisso acabam quebrando a cara e muitas vezes apanhando ou sendo martirizado em praça pública. Os cafuçus que fizeram uma emboscada pra pegar o menino já chegaram na voadora e sem desculpas bateram mesmo no indefeso garoto que saiu aos berros pedindo socorro, isso ocorreu comigo quando eu tinha uns 17 anos, porém naquela época eu nem tinha celular ou grindr, era época orkut e eu nem era tão mafiosa sexualmente assim.
Um dia num passado de muitos que já tive, eu era uma bee de frequentar o Parque do Carmo pois eu sempre gostei de fazer a linha ecológica, sexo pra mim tinha que ser junto à mãe natureza junto também com todos os elementos desse ecossistema incrível. Fazia a linha sustentável e abraça árvores e até mesmo imitava animais para tentar achar alguém para um leve acasalamento até que um dia me dei mal.
Era uma tarde de verão, eu com o cabelo grande, olhos verdes floresta amazônica e uma cara de puta pidona e com o melhor de tudo, com uma idade atrativa para caras babões que queria uma brincadeira feroz de estremecer e desmatar qualquer floresta passeava lindamente e saltitante deixando um rastro de perfume comprado em loja esotérica para chamar boy magia (funciona viu gente). Em uma voltinha de cinco minutos apareceu um cara de sorriso largo, papo amigo feat encantador que me rendeu com sua lábia e me levou para o mais longe que eu já tinha ido naquele parque, estava tão na dele que nem me importei com a distancia e fui atrás e quando chegamos no local certo a cacura mudou totalmente seu modo de agir e aquele homem galanteador se tornou um agressivo e mandão, cata:
- Olha aqui seu viado, você vai fazer tudo o que eu mandar ou você vai morrer!
- Calma moço, por favor. - Respondi.
O lixo me deu um tapa na cara que vi estrelas mas mantive a calma e pensei como um computador novo em como sair dali ileso, só que correndo não daria, ele me derrubaria com certeza ai me veio a ideia de obedecer seus mandamentos e quando ele mandou um pagar um suquinho eu fui com tudo, prendi minha respiração e dei uma mordida naquela neca pequena e empurrei o cara que ele foi cair em um buraco que tinha no matinho. Com pose e olhar frio, limpei minha boca, vi ele se levantando e gritei bem alto:
Gostou meu amor? E sair correndo cortando o mato e pulando como um cervídeo.
Corri tanto que nada podia me parar, esqueci até da minha bronquite que me limita, mas o lixo não me pegou e o que mais me irritou além do tapa é que ele era ativo e não passivo, ele mentiu duas vezes pra mim.
Bom, mas escrevendo serio agora, eu não poderia está aqui relatando isso, foi uma imprudência minha assim como ocorre com muitos meninos safadinhos e imaturos, deixar o tesão falar mais alto é um perigo constante, eu tive sorte porém muitos não tem a mesma então gente vamos nos policiar mais um pouco neam pois o mundo está repleto de gente perigosa.

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Assédio

Antes de mais nada, quero informar que aquele disque denuncia do metrô funciona mesmo, o retorno foi glorificante e na estação seguinte o guardinha já estava esperando o cadeirudo safado encochador, e eu né, já estava atento pois assim que avistasse o segurança já ia gritar um socorro básico e para provar que eu não estava mentindo apontei para o pinto daquele nojento e ali mesmo começou a confusão.
Era uma tarde tranquila e abafada em sampa, tinha que resolver algumas coisinhas numa região afastada da minha e a melhor solução sempre é o metrô, o assédio aconteceu na volta pra casa, já tinha percebido que aquele cavalão de mais ou menos 1,85 cm estava querendo uma furança, uma adrenalina diferenciada, mas seu erro começou quando ele cogitou uma hipótese de que eu estava na mesma sintonia que ele.
Tudo começou na estação mais gay de sampa, República, estava todo pomposo uns 10 cm da linha amarela (pois tenho tanto medo de cair nos trilhos por algum acidente que sempre me policio para uma segurança íntegra), ao meu lado tinha uma senhora, atrás dela ninguém e justo atrás de mim chegou um homem fedido, grande, com cara de tarado e sem pudor nenhum já encostou no meu corpo de sereia mas até ai tudo bem, ele podia ter se desequilibrado ou estava com muita pressa, quem usa o metrô sabe muito bem como tem gente apressada nessa cidade, enfim.
O metrô chegou, fui para o meio pra grudar no ferro de cima pois quando chega na sé é um inferno só, o metrô tinha espaço suficiente para ele ficar longe de mim, mas eu não tenho culpa de ter uma silhueta babadeira acompanhada de um bumbum de miss, o lixo, acho eu, que se encantou por esses traços corporais que preferiu ficar atrás porém eu não podia reclamar ainda, ainda.
As portas se fecharam, o metrô começou a andar, o indivíduo foi encostando, encostando e de repente sinto uma coisa que tinha ganhado vida, fiquei tenso (é serio gente), peguei meu celular, mexi, o metrô parou na próxima estação que era o Anhangabaú entrou muita gente dando mais acesso para o cara ficar mais próximo de mim, eu virava ele virava também, fiquei de lado e ele passava na minha cintura, o metrô saiu foi pra sé, mais gente entrando e mais apertado ficando e ele só faltou abaixar minha bermuda numa ousadia tremenda, já estava ficando chato eu não queria, eu não tenho mais esses tipos de vontades, eu amadureci, me largaaa, gritei em pensamento.
Como eu sou uma pessoa precavida, tenho o número do SMS denuncia do metrô, disfarçadamente peguei meu celular, escrevi detalhadamente em qual vagão eu estava, como era o infrator e qual seria a próxima estação, eu fiz isso pois já estava ficando uma coisa absurda e por mais que eu tentasse sair ele vinha atrás, aquela situação já estava ficando constrangedora e tenho certeza de que se alguém tivesse visto iria achar que era eu que estava dando bola pois eu sei que tenho alguns trejeitos e o cara não tinha nenhum, era muito mais fácil ele querer dar bafão e eu sair como o culpado da história.
Pois bem, depois das coordenadas, fiquei ansioso, esperançoso e estava muito querendo criar bafão e mostrar pra sociedade que ali dentro um tarado estava solto, senti um alívio muito grande quando vi o segurança, ele já entrou no vagão e procurou o cara, eu o chamei e disse é esse aqui moço, o cara me chamou de viado apontou o dedo na minha cara e para eu não sair de mentiroso, pedi para que o guarda chegasse perto e mostrei como estava a situação do cara, ele estava em erupção, como sempre tem alguém rápido uma moça, chamada Lúcia me ajudou e disse que estava vendo que eu estava me incomodando, essa foi a deixa para o guarda acreditar em mim pois até o mesmo chegou a fazer cara de pouca amizade. O guarda pediu para eu e o cadeirudo acompanhá-lo, ele no meio do percurso fez umas ameaças toscas e fomos até a sala, gente foi um babado, o povo gritava, assobiava e eu não deixava de jeito nenhum ele me colocar pra baixo eu queria uma punição, essa que infelizmente não rendeu em nada pois chegando na sala o cara só ouviu um monte, o segurança deu lição de moral, falou que é crime e tals, achei que ia ter polícia mas não teve nada, me liberaram e ficaram com o rapaz na sala, não sei o que aconteceu depois. Fui embora com minha dignidade reconstruída, com minha cabeça erguida de que fiz o certo.
Não é porque eu gosto de uma aventura que vou fazê-la em qualquer ambiente e também vou dar oportunidade pra qualquer um.
OBS: tive que passar alguns dados para o segurança, incluindo telefone, email, rg e endereço, sobre o safado não sei qual fim levou mas creio eu que nenhum.
É duro ter energia de pomba-gira os boy quer saliência em qualquer lugar. Meu corpo, minhas regras, exijo respeito pois eu dou esse item em qualquer lugar.

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Abuso logo cedo

Venho por meio dessa página folclórica resumir minha insatisfação com pessoas que agem de má fé com nosso sossego logo pela manhã.
Hoje por volta das 8:30 da manhã do dia 25/07/2014 o telefone toca, me acorda, tiro ele do gancho, falo alô e do outro lado uma voz de putinha de br me da um bom dia com extrema simpatia diga-se de passagem, e eu com meu humor rancoroso respondo em tom grosseiro que mais parecia uma sinfonia gratuita de mixes de péssimo humor com vontade de enforcar aquela maldita garota pois já sabia que seria mais uma tentativa de venda por telefone e logo deduzir que poderia ser a ClaroTV que me liga diariamente para oferecer seus péssimos serviços.
Como eu estava voltando de um sono pedi que a menina falasse logo o que queria pois eu não estava bem, ela tinha me acordado de um sono maravilhoso, eu estava sonhando e os laços com meu subconsciente foram cortados devido o barulho do telefone. Só que ai que entra o grande ápice, ao mesmo tempo que pedi para a perfídia falar eu não deixei, fiz questão de contar o meu sonho para eu não sair perdendo já que eu imaginava que seria venda de um produto no qual eu já possuo (eu deduzir que poderia ser venda de tv por assinatura pois me ligam direto).
Eu não queria sair perdendo e fiquei uns dez minutos inventando partes de sonhos para a moça que se sentia aflita do outro lado da linha, eu não queria de jeito algum deixar que a mesma falasse qualquer coisa, para assim excluírem de vez meu número do sistema deles. Falei, falei, sorrir, chorei, cantei, mudava de assunto e voltava pro sonho que em sua verdadeira forma nem era tão maravilhoso assim.
Quando eu já não queria mais assunto e sabia que a menina estava cansada de ouvir e também minha voz estava ficando rouca, parei e perguntei-lhe o que ela queria falar de tão importante para me acordar tão cedo, desesperada ela respirou fundo e não bastasse todo meu diálogo caloroso aquela safada ousou e me oferecer um curso de maquiagem, não aguentei o abuso e logo exclamei, cata:
''Querida, você me liga esse horário, me tira do meu sono erudito, perfeito, onde eu estava em tremenda sintonia com meu subconsciente para me oferecer curso de maquiagem? E de forma esdrúxula diz que ganhei 30% de desconto? Quem te passou meu contato? Revela agoraaaa, agoraaa!"
Ela desligou na minha feissy sem ao menos responder meus questionamentos e tudo ficou numa boa. Estou torcendo para que me liguem de novo pois dessa vez o barraco vai ser nessa escola e não por telefone, quanta audácia Brasil.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Mais amor, please.

Fui lá no poupa tempo tirar meu RG né, como sempre as pessoas sempre bem humoradas (ironia), mas eu estava muito de boa e não queria ter que sambar com classe ou descer do salto alto agulha que fui calçado na feissy deles. 
A urucubaca começou quando eu cheguei no balcão para retirar a senha e a risonha moça com cara de bruxa ignorante não respondeu meu boa tarde, até aí tudo bem, ela não é obrigada mesmo mas educação é primordial quando se trabalha com o público caso contrário fique em casa ou trabalhe em outro ramo que não tenha contato com pessoas, mas a respeito pois deve ser chato uma pessoa tão rancorosa encontrar com alguém que agora só sorrir depois que tirou o aparelho, no caso eu. É um "chock de monstro", assim já dizia Santrelly a poetisa.
Essa mulher me irritou tanto e eu em pensamento só lhe desejando coisas boas pois eu estava com o número do meu protocolo e o erro era do sistema e não meu, ela que descontaria sua raiva no sistema não em mim, até que mandei ela ficar mais calma, tomar uma água ou agendar logo uma consulta com um psicólogo, deve ser estresse de trabalho, excesso. Ela rapidamente pediu que eu trocasse de guichê e passasse com uma outra mulher que era mais grossa do que ela mas que por ter um fundo de energia positiva dentro de seu corpo e no corpo celeste do seu computador viu que o erro era do sistema deles, imprimiu minha senha, peguei e fiz questão de voltar no outro caixa e falar pra moça nervosa ironicamente que o problema estava nela e no seu computador, mandei um beijo e partir para esperar uma fila que chega em 14 pessoas na minha frente.
Ao adentrar a parte de finalização do bafo, dividir o banco com três pessoas que estavam fedendo muito, era uma coisa tão insuportável que até tossir, desculpa gente mas não aguentei e me levantei discretamente, poxa eu estava passando mal.
Achei que ia demorar muito até que foi rápido, corri quando alarmou naquela tela suja minha senha, sentei a mesa, fui atendido por uma moça muito educada de sorriso largo e brilho nos olhos que logo fez amizade comigo e contou um pouco da sua vida intima, eu atraio pomba-gira mesmo.
Conversa vai, conversa vem, ela queria me cobrar um valor um tanto alto, claro que eu tinha condições de pagar mas eu não queria, eu fui furtado e estou desempregado, quanto mais eu poupar melhor e outra o poupa tempo não irá falir com menos x reais que eu não dei né?! Fiz uma cena digna de novela das 21 horas que Susana Vieira era fichinha perto de mim, até uma leve lágrima caiu dos meus olhos verdes mar caribenho, até que conseguir ficar isento do imposto, abaixei a cabeça, limpei as falsas lágrimas e logo sorrir agradecendo a moça e mudei a pauta do assunto, tirei minhas digitais e vi que a do meu polegar da mão direita para a mão esquerda é bem diferente, será que eu sou uma espécie em mutação ou todo mundo é assim? Fiquei intrigado.
Por fim terminei a sessão, fiquei tão íntimo da menina que me despedir dela com um beijo em seu rosto, sair saltitante e voltei lá no primeiro balcão para mandar um outro beijo para a estressada da triagem.
Mais amor por favor!